No último final de semana, foi confirmado um ciberataque ao Fundo Monetário Internacional (FMI). O anúncio vem juntar-se a uma série de ações de crackers realizadas nos últimos dias, com o intuito de buscar informações sensíveis de empresas e instituições de todo o mundo. Uma das mais recentes delas envolveu o Citibank.
O especialista em cibersegurança e diretor da Dtex Systems, Mohan Koo, disse à agência de notícias Reuters que todos os indícios deixam claro que o intuito do ataque ao FMI era buscar informações privilegiadas do órgão.
No dia 8 de junho, um memorando do CIO do FMI, Jonathan Palmer, indicou que os funcionários da entidade detectaram algumas transferências suspeitas de documentos e as investigações mostraram que um desktop do fundo tinha sido invadido e utilizado para acessar alguns sistemas da entidade.
“Até o momento, não temos razão para acreditar que qualquer informação pessoal foi usada na fraude”, informou o documento. Além disso, o FMI evitou comentar qual a extensão do ataque e disse apenas que continua a operar de forma normal.
Ainda de acordo com o jornal New York Times, especialistas em segurança informaram que, apesar do problema ter sido detectado na última semana, as invasões vêm ocorrendo nos últimos meses.
Tom Kellerman, especialista em cibersegurança que já trabalhou para o FMI e para o Banco Mundial, afirma que os criminosos que atacaram a entidade instalaram um software que permitiu a eles visualizarem as informações da rede da entidade.
O especialista disse que o código usado no ataque ao FMI foi desenvolvido especificamente para o caso.
As notícias do ataque de crackers ocorreram logo depois de o ex-diretor do FMI, Dominique Strauss-Kahn, deixar o cargo, sob a acusação de ter assediado sexualmente a camareira de um hotel.
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