quarta-feira, 29 de junho de 2011
A FARSA DE CAVERNA DO DRAGÃO
Todos já ouviram falar no desenho Caverna do Dragão, que era Exibido na Globo. Todos sabem como eles vão parar nesse mundo. Eles entram em uma Montanha-Russa, que na verdade era um Portal.
"Isto é totalmente falso! Apesar de vários possíveis finais terem sido discutidos, nenhum último episódio foi produzido de fato."
Os roteiristas da série desmentem tudo. Segundo eles, os garotos não morreram nem estão no inferno. Além disso, afirmam, o último episódio da série nunca foi escrito. Tudo não passa de uma lenda da Internet.
"Caverna do Dragão foi um desenho altamente sombrio para a sua época - tanto quanto é Gárgulas nos anos 90. Nós o levamos o mais distante que era possível para um programa infantil". (...) "Os garotos não ficaram presos no inferno, nem o Mestre dos Magos é o demônio ou coisa parecida. Essa história toda é absurda."
Michael Reaves foi o escritor daquele que, ao menos em script, é o final oficial das aventuras de Caverna do Dragão, tendo sido concebido antes mesmo do cancelamento da série.''
SERIA ESSE O VERDADEIRO FINAL?
''O episódio inicia com os seis garotos enfrentando uma hidra (animal da mitologia grega que tinha corpo de dragão e nove cabeças de serpente). O Mestre dos Magos aparece durante a briga mas se recusa a ajudá-los, o que causa estranhamento geral. Mais tarde, o Vingador surge e apresenta uma maneira para a turma voltar ao seu mundo: encontrar uma chave escondida e arremessá-la em um abismo. A proposta faz o grupo se dividir em dois (Eric, Presto e Sheila de um lado e Hank, Bobby, Diana e Uni do outro). Após quase morrerem em um vulcão, eles se juntam novamente e encontram a tal chave dentro de um sarcófago com a imagem do Vingador. Ao serem atacados por uma ameba gigante, Eric usa a chave em uma fechadura e salva seus amigos da morte certa. Isso faz o Vingador se transformar em sua forma real (um cavaleiro) e se revela filho do Mestre dos Magos. Com o vilão libertado, os garotos ganham a opção de voltar para seus lares. O episódio termina sem o espectador saber se eles retornaram ou não para a Terra, deixando aí o espaço para uma continuação na temporada seguinte.''
segunda-feira, 20 de junho de 2011
sábado, 18 de junho de 2011
sexta-feira, 17 de junho de 2011
Smurfs racistas
Os pequenos seres azuis com gorros brancos criados pelo ilustrador belga Peyo protagonizam de forma polêmica o livro “Le Petit Livre Bleu” (“O Pequeno Livro Azul”, em tradução livre), de Antoine Buéno, lançado nesta quarta-feira na França.
A obra revela uma “utopia totalitária com pitadas stalinista e nazista”, que afasta os personagens da visão inocente da ocupada no imaginário popular.
Analisando desde o Papai Smurf, líder da comunidade, até o corporativismo social, a obra apresenta um novo olhar sobre a aldeia fictícia escondida no meio da floresta para defender sua tese.
O personagem Gargamel, cujo nariz, segundo o autor, “lembra uma caricatura antissemita”, e seu gato, que se chama Azrael (Cruel, na versão brasileira), foram usados como exemplos de estereótipos, assim como o perfil de beleza “ariano” de Smurfette, a única mulher do povoado.
Para Buéno, o tratamento dado à aparição do Smurf negro em um dos episódios é uma das provas do enaltecimento da pureza de sangue existente nessa sociedade, que conta com um sistema de produção próximo ao coletivismo.
Em declarações publicadas nesta quarta pela revista “Le Nouvel Observateur”, o autor revela que sua análise não é inovadora, e contém inclusive relatos anteriores sobre os personagens, como o de um americano que chegou a suspeitar que os Smurfs faziam parte de uma campanha em referência ao comunismo.
Nesse sentido, o nome Smurf teria sido criado pelas iniciais das palavras em inglês Small, Men, Under, Red e Force” (Pequenos Homens sob Forças Vermelhas, em tradução livre).
Para Buéno, Peyo, que nasceu em 1928 em Bruxelas e viveu sob ocupação nazista na Bélgica, não teria tido consciência dessas relações quando batizou os personagens.
“Peyo não era politizado… Acredito que sua obra, como tantas outras, concentra um certo número de estereótipos próprios de uma sociedade e uma época determinadas”, assegurou o autor.
Sua intenção não é “desencantar” os fãs dos Smurfs, mas sim “sobrepor à percepção das crianças uma visão diferente da que é proporcionada pelos adultos”, algo que considera “intelectualmente saudável”.
As aventuras dos Smurfs tiveram continuidade após a morte de Peyo, em 1992, graças a seu filho Thierry Culliford, que concedeu, de acordo com Buéno, uma visão “muito mais pedagógica” e contemporânea à história.
quinta-feira, 16 de junho de 2011
quarta-feira, 15 de junho de 2011
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